sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ciências Naturais

Blog do 7º ano de ciências:
http://ritagomescienciascvg.blogspot.pt/ 

Blog do 8º ano de ciências:


Sismos


     Sismo- Um sismo é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividade vulcânica, ou por deslocamentos de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sismicas.


     Ondas sísmicas- Uma onda sísmica é uma onda que se propaga através da Terra, geralmente como consequência de um sismo, ou devido a uma explosão.


                  Onda P- Deslocam-se em todo o tipo de material
                  Onda S- Nao se desloca nos liguidos
                                         (P+S=L)


Fases do sismo:
  
  Abalos premonitórios- abalos suaves que indicam o que vai acontecer corresponde à saída das primeiras ondas P. Só é sentido pelos sismógrafos e pelos animais 
  
  Abalos principais do sismo- Abalo propriamente dito. Corresponde à saída das ondas P e S à superficie


   Réplicas- Os abalos sismicos vão diminuindo de intensidade até se estinguirem. Corresponde ao reajuste do interior da terra 


                                                          SISMOGRAMA







  Magnitude- É a quantidade de energia libertada por um sismo é medida pela escala de Richter que é uma escala cientifica (0-9).


  Sismografos- Registam magnitude, fases dos sismos e duração do sismo.


 Intensidade- Mede a quantidade de destruição sísmica(escala de mercali)

  Isossistas- São linhas que unem pontos com  a mesma intensidade, não são perfeitamente circulares porque nem todos os locais são atingigos pelas ondas










  
  Escalas sismicas- Existem varias escalas para se medirem os sismos mas as mais conhecidas são a de Mercali e a de Richter


  Richter (0-9)
    


  Mercalli  

IImperceptívelNão sentido. Efeitos marginais e de longo período no caso de grandes sismos.
IIMuito fracoSentido pelas pessoas em repouso nos andares elevados de edifícios ou favoravelmente colocadas.
IIIFracoSentido dentro de casa. Os objectos pendentes baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos ligeiros. É possível estimar a duração mas pode não ser reconhecido como um sismo.
IVModeradoOs objectos suspensos baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada de uma bola pesada nas paredes. Carros estacionados balançam. Janelas, portas e loiças tremem. Os vidros e as loiças chocam e tilintam. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem.

V
ForteSentido fora de casa; pode ser avaliada a direcção do movimento; as pessoas são acordadas; os líquidos oscilam e alguns extravasam; pequenos objectos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados. As portas oscilam, fecham-se ou abrem-se. Os estores e os quadros movem-se. Os pêndulos de relógio param ou iniciam ou alteram o seu estado de oscilação.
VIBastante forteSentido por todos. Muitos assustam-se e correm para a rua. As pessoas sentem falta de segurança. Os pratos, as loiças, os vidros das janelas, os copos partem-se. Objectos ornamentais e livros caem das prateleiras. Os quadros caem das paredes. As mobílias movem-se ou tombam. Os estuques fracos e alvenarias de qualidade inferior (tipo D) fendem. Pequenos sinos tocam (igrejas e escolas). As árvores e arbustos são visivelmente agitadas e ouve-se o respectivo ruído.
VIIMuito forteÉ difícil permanecer em pé. É notado pelos condutores de automóveis. Objectos pendurados tremem. As mobílias partem. Verificam-se danos nas alvenarias de qualidade inferior (tipo D), incluindo fracturas. As chaminés fracas partem ao nível das coberturas. Queda de reboco, tijolos soltos, pedras, telhas, cornijas, parapeitos soltos e ornamentos arquitectónicos. Algumas fracturas nas alvenarias de qualidade intermédia (tipo C). Ondas nos tanques. Água turva com lodo. Pequenos desmoronamentos e abatimentos ao longo das margens de areia e de cascalho. Os grandes sinos tocam. Os diques de betão armado para irrigação são danificados.
VIIIRuinosoAfecta a condução dos automóveis. Danos nas alvenarias de qualidade intermédia (tipo C) com colapso parcial. Alguns danos na alvenaria de boa qualidade (tipo B) e nenhuns na alvenaria de qualidade superior (tipo A). Quedas de estuque e de algumas paredes de alvenaria. Torção e queda de chaminés, monumentos, torres e reservatórios elevados. As estruturas movem-se sobre as fundações, se não estão ligadas inferiormente. Os painéis soltos no enchimento de paredes são projectados. As estacarias enfraquecidas partem. Mudanças nos fluxos ou nas temperaturas das fontes e dos poços. Fracturas no chão húmido e nas vertentes escarpadas.
IXDesastrosoPânico geral. Alvenaria de qualidade inferior (tipo D) destruída; alvenaria de qualidade intermédia (tipo C) grandemente danificada, às vezes com completo colapso; as alvenarias de boa qualidade (tipo B) seriamente danificadas. Danos gerais nas fundações. As estruturas, quando não ligadas, deslocam-se das fundações. As estruturas são fortemente abanadas. Fracturas importantes no solo. Nos terrenos de aluvião dão-se ejecções de areia e lama; formam-se nascentes e crateras arenosas.
XDestruidorA maioria das alvenarias e das estruturas são destruídas com as suas fundações. Algumas estruturas de madeira bem construídas e pontes são destruídas. Danos sérios em barragens, diques e aterros. Grandes desmoronamentos de terrenos. As águas são arremessadas contra as muralhas que marginam os canais, rios e lagos; lodos são dispostos horizontalmente ao longo de praias e margens pouco inclinadas. Vias-férreas levemente deformadas.
XICatastróficoVias-férreas grandemente deformadas. Canalizações subterrâneas completamente avariadas.
XIICataclismoGrandes massas rochosas deslocadas. Conformação topográfica distorcida. Objectos atirados ao ar. Jamais registado no período histórico.




Deformações 


  Falha- Fractura na rocha, em movimento. Formam-se quer em rochas quentes ou em frias
 
  Normais- São formações por forças distensivas. 
  Inversas- São deformações por forcas compressivas. 
  


  
Paisagens formadas por falhas: 







  Horst- São altos relevos (em alemão); 
  Graben- São baixos relevos (em alemão); 





  Dobra- Material rochoso que, ao longo do tempo, devida às forças compressivas, se deforma.
são deformações nas rochas, originadas pelas forças compressivas lentas. Formam-se a temperaturas elevadas.










         *A dobra anticlinal forma montanhas e a sinclinal forma vales.




Deitadas:






Dobra anticlinal deitada                                   Dobra sinclinal deitada






  Flancos- São os planos indicados da dobra.
  Chameira-É a linha que separa os 2 flancos.




Teoria da deriva continental
(por Alfred Wegner)

  À muitos muitos milhões de anos atrás os continentes já estiveram todos unidos formando um super continente chamado pangea e rudiado por um oceano chamado Pantalassa.




  Dados que apoiam a teoria:
 
  Argumentos geológicos- As rochas no local de encaixe destes 2 continentes, têm a mesma idade e são a mesma rocha.
  Argumentos morfológicos- Os contornos do continente africano encaixam na perfeição. 
  Argumentos paleontológicos- Fósseis iguais de plantas(feto Glosspleris) e de animais (Cynagnathus, Lystrosauros e Mesoraurus) encontravam-se em todos os continentes.
  Argumentos Paleoclimáticos- Depósitos glaciares podem ser encontrados em regiões com clima tropicais e subtropicais  




Fundos oceanicos



1- Dorsais media oceanicas- Grandes cadeias montanhosas que dividem o Oceano aproximadamente a meio, cerca de 2Km de Extensãoe 2Km de altura. O único local a superfície onde as dorsais aparecem e na Islândia. 


2- Taludo continental - Zona muito inclinada que passa em baixo dos 150 metros aos 4 km de profundidade. Faz parte da crosta continental.


3- Planície abissal - Vasta planície que constitui cerca de 75 %  dos fundos oceânicos.


4- Plataforma continental - Zona com cerca de 2 km e com declive de 150 metros cerca de 90% das espécies marinhas habitam neste local. Faz parte da crosta continental.


5- Rifte - Vale com vulcanismo ativo, localiza-se entre as dorsais. É responsável pela construção da crosta oceânica.


6- Fossa oceânica - Zona de transição entre crosta continental e crosta oceânica  Local de destruição da crosta oceânica. O local onde a fossa oceânica é mais profunda é a fossa das marianas no Japão com 12 km de profundidade.




  Sonar: Imite e recebe sons (A950)




  Teoria de tectónica de placas: 




  Divide a litosfera em varias placas. O mecanismo que leva o movimento das placas são as correntes de convecção do magno. O local por onde se dá o afastamento é no Rifte, e local onde são destruídas é na fossa oceânica. 


  Placas principais: 
  -Placa Africana;
  -Placa Antártica;
  -Placa Australiana;
  -Placa Euroasiática; 
  -Placa do Pacifico (Rodeada pelo circulo de fogo do pacifico);
  -Placa Norte-Americana;
  -Placa Sul-Americana;




  Limites das placas:

  Os limites das placas podem ser:
  -Divergentes: Zona rifte (zona de construção da crosta)
  -Convergentes: zona de subdução - Fossa oceânica zona de destruição da crosta oceânica. 
  -Conservativas: Por exemplo no Rifte perpendiculares a este, existem enumeras falhas perpendiculares, oval (falhas transformantes) é onde não há nem construção nem destruição da crosta. Um outro exemplo é a falha de são André nos USA, local onde há o contacto da placa do Pacifico do Norte Americano


Fósseis 


  Fóssil- É um resto, uma marca, um vestígio de um ser vivo que ficou preservado nas rochas da época onde viveu;
  Paleontologia-  Estudo de seres antigos;
  Paleontólogo- Pessoa que estuda os fósseis; 




 Processo geral da fossilização:


  1º- Era uma vês um peixinho que viveu feliz para sempre, mas chegou a sua hora. Morreu!
  
  2º- Foi enterrado de imediato, posto ao abrigo dos agentes decompositores.
  
  3º- As partes moles do ser vivo desaparecem. Ao longo de milhões de anos, vai haver trocas entre os constituintes do ser vivo e da rocha. Chega a uma altura em que não se distinguem, pois sao feitos do mesmo material.


  4º- Os fosseis formam-se em profundidade, para que possa aparecer à superfície é necessário que haja uma deformação(dobra ou falha) e/ou erosão das rochas que estão por cima.


  5º- O fóssil aparece à superfície e é encontrado.  



História da terra 



1-No início da formação da Terra e dos outros planetas o material que os constituía estariam num estado "fundido". A solidificação do material derretido aconteceu enquanto a Terra começou a arrefecer.



2-Por algum tempo durante os primeiros 800 milhões de anos de sua história, a superfície da Terra mudou do "fundido" a sólido, começou a formar-se a crosta.

As rochas mais antigas datam de 3,8 biliões de anos, no entanto a Terra tem cerca de 4,6 biliões de anos. A erosão e o tectonismo (Falhas/sismos) destruíram provavelmente toda a rocha mais antiga que 3,8 biliões de anos.



4-A Terra estava ainda em fase de arrefecimento. A crosta terrestre era necessariamente frágil e os fenómenos de vulcanismo, frequentes. Frequente era também o bombardeamento de meteoritos. Com o arrefecimento da Terra, parte da água trazida à superfície pelas erupções vulcânicas condensou-se (choveu, choveu e choveu) e formou os mares primitivos (a hidrosfera).



5-As tempestades constantes, e a própria atmosfera primitiva que não protegia a Terra dos raios ultravioletas, foram a fonte de energia para ocorrerem transformações nas substâncias existentes na água e começaram-se a formar moléculas orgânicas (semelhantes às proteínas, estas agruparam-se e formaram os coacervados e deles os seres vivos.

Na época que estes primeiros organismos apareceram não havia nenhum oxigénio livre, como há agora, mas uma "atmosfera" composta de metano, gás carbónico, hidrogénio e enxofre. A atmosfera da Terra não era muito diferente da atmosfera presente em Vénus.



6-Os micro-organismos deste período utilizaram metano ou hidrogénio no lugar do oxigénio no metabolismo (trabalho celular), estes eram organismos de metabolismo anaeróbico (sem oxigénio). Fermentação é um exemplo moderno de metabolismo anaeróbico.

O que os primeiros serem vivos fizeram foi o maior milagre que o nosso mundo "viu". Eles utilizavam a luz solar e produziam oxigénio a partir da fotossíntese. Sem eles, a continuação de vida teria sido impossível, pois foram os responsáveis principais da mudança da composição atmosférica para a actual. Na época estes seres eram formas extremamente primitiva de algas, parecidas às Algas azuis-verdes modernas.


7- Com as consecutivas tempestades as poças vieram originar um super oceano, a Pantalassa.



Tempo geológico

A Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde o presente até a formação da Terra, dividida em éons, eras, períodos, épocas e idades, que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta, os Éons são constituídos por Eras, estes por Períodos e assim sucessivamente até aos Andares.
Podes encontrar várias tabelas, existe uma certa discórdia relativamente à duração de certos Períodos.




Tabela do tempo Geológico





Rochas e minerais



Minerais



Um mineral é uma associação natural de elementos químicos, dispostos numa rede cristalina bem definida.



Propriedades dos Minerais

COR :
É a cor que o mineral apresenta a olho nu.

RISCA :
É a verdadeira cor do mineral. Na prática, pega-se numa porcelana e risca-se o mineral na mesma. A cor que o mineral deixa é a sua verdadeira cor.

BRILHO :
Baço - ausência de brilho
Metálico - metais
Moscovite - mica branca
Incolor
Gorduroso - gordura
Sedoso - parecenças com o gorduroso
Adamantino - diamante
Vítreo - vidro
Nacarado - pérola

CLIVAGEM :
Propriedade que alguns minerais apresentam de se poderem separar (partir) por superfícies planas.

DUREZA :
Existem duas formasde medir a dureza dos materiais:

ESCALA PRÁCTICA DA DUREZA :
Unha (2 - 2,5)
Aço (5)
Vidro (5,5)
Quartzo (7)

ESCALA DE MOHS :
talco (1), gesso(2), calcite(3), fluorite (4), apatite (5), ortocláse (6), quartzo (7), topázio (8),  corindo (9), diamante (10).

DENSIDADE :
Relação entre peso e volume. na prática, pega-se num mineral de densidade conhecida que seja mais ou menos do mesmo tamanho que o mineral que pretendemos determiner e sentimos qual é o mais pesado.

DIAFANIEDADE :
É a propriedade que os minerais têm de se deixar atravessar (ou não) pela luz.
Podem ser:
Opacos - não deixam passar a luz.
Translúcidos - deixam passar alguma luz.
Transparentes - deixam passar toda a luz.




Rochas


As rochas são, basicamente, associaçãoes naturais de dois ou mais minerais agregados ou não e, normalmente, cobrindo vastas áreas da crosta (crusta) terrestre e, por vezes, embora raras, constituídas por um só mineral. São, normalmente, agrupadas, de acordo com a sua origem, em três grandes classes: magmáticas ou ígneas (ignis=fogo), metamórficas e sedimentares.





Rochas magmáticas


As rochas magmáticas,  provém do magma estas podem ser formadas à superfície ou em profundidade . As que se formam à superfície são rochas Vulcânicas e as que se formam à profundidade são as  por rochas Plutónicas (ou intrusivas). Existe ainda outro tipo de rochas Magmáticas que resultam do preenchimento das fissuras das rochas pelo magma, estas chamam-se Filoneadas (filão).

As Rochas Plutónicas têm altas pressões e temperaturas e as Rochas Magmáticas têm baixas pressões a temperaturas altas

Rochas Magmáticas

Textura das Rochas - Aspecto que a rocha tem a olho nu.

Holocristalina - Significa que todos os minerais são vistos a olho nu. É a textura das rochas plutónicas.

Hemicristalina - Parte da rocha está cristalizada; os minerais estão contidos numa pasta vítrea. São por exemplo as rochas vulcânicas.

Vítrea - Não se distingue nenhum mineral a olho nu. São por exemplo as rochas vulcânicas.

Tonalidade - Propriedade das rochas associada ao magma.
- Leucocrata: tom claro (rocha clara - a maioria dos minerais são claros) ex. granito
- Mesocrata: aproximadamente clara e escura ex. diorito
- Melanocrata: tom escuro (minerais escuros) ex. basalto



Rochas metamórficas



Definição: Formam-se a partir de outras rochas sem que haja alteração do estado físico dos materiais, pela acção conjunta de alguns factores, tais como: a temperatura, pressão e fluídos circulantes.
Estas rochas classificam-se em rochas de metamorfismo regional (1), de metamorfismo de contacto (2) e de metamorfismo de impacto (3).




Metamorfismo regional




Metamorfismo de contacto



Um outro tipo de metamorfismo é o de impacto, resulta em pressões e temperaturas muito altas (superiores às da superfície) num curto intervalo de tempo o que leva a vaporização e pode haver fusão tanto das rochas terrestres quanto do meteorito, bem como uma série de estruturas e texturas muito típicas nas zonas afectadas próximas, tais como como brechas de impacto (clastos ou fragmentos são envolvidos por vidro da fusão), tectitos ou impactitos (pequenos fragmentos de vidro da fusão), cone de impacto (shatter cone), lamelas de choque ou de impacto.





Metamorfismo de impacto

É um meteorito que embate na terra, em que saltam materiais no estado liquido, tectitos.
                                                                             

1-





2-













3-





Rochas sedimentares

Estas rochas são: detríticas(1), quimiogénicas ou precipitação química (2), biogénicas ou organogénicas(3)



Rochas detríticas

Formam-se a partir de fragmentos sólidos ou por detritos obtidos pela meteorização e erosão de rochas preexistentes - os sedimentos detríticos.

As rochas detriticas passam pelas seguintes fases:

 1- Os agentes erosivos (chuva, gelo, vento, temperatura, acção dos seres vivos...-EROSÃO) actuam nas rochas;

 2- os sedimentos resultantes da erosão vão sofrer TRANSPORTE (acção da gravidade, ventos, águas da chuva...).

 3- Assim que acaba o transporte os materiais (sedimentos) vão depositar-se  (SEDIMENTAÇÃO), geralmente em grandes depressões existentes nos fundos dos mares (bacia de sedimentação).

4- Se a erosão continuar a actuar irá continuar a existir transporte para a Bacia, os sedimentos começam a compactar, há cada vez menos espaço e água entre eles. Isto é a COMPACTAÇÃO.

5- Os sedimentos ficam mais apertados e a água que os envolve "migra" para as camadas superiores, restando alguma entre os grãos .Esta precipita, formando um CIMENTO natural que irá ligar os sedimentos uns aos outros, dá-se a CIMENTAÇÃO. A rocha passa de MÓVEL a COERENTE.

Precipitação química ou quimiogénicas

Rochas sedimentares formadas por precipitação química directa de 
compostos saturados numa solução aquosa (mar ou lagos).


Biogénicas ou Organogénicas

São formadas pela junção de matéria orgânica em bacias de sedimentação.



Ciclo das rochas






Paisagens geologicas


Os agentes modeladores do relevo (internos e externos) transformam as paisagens dependendo do tipo de rocha. Há rochas que se podem identificar a grandes distâncias, apenas pelo tipo de paisagem que observamos. O que vamos estudar, são exactamente, as paisagens mais características.
O Caos de Blocos (granito); paisagens vulcânicas (tipicamente do basalto), as dunas do litoral e do deserto (rochas sedimentares detríticas) e modelado cársico (Calcário).

Caos de Blocos 

Caos de blocos -
É a paisagem característica do granito. (O granito parte-se em paralelepípedos perfeitos)


Formação do Caos de Blocos - Com a variação da temperatura e alívio da pressão as rochas partem-se em paralelepípedos (cubos perfeitos). Já à superfície a erosão ocorre com maior facilidade e sobretudo nas diáclases (fracturas), nos vértices e arestas. Os cubos transformam-se ao longo de milhões de anos em esferas. 

Paisagens Vulcânicas


Caldeiras - Quando o vulcão deixa de entrar em erupção e a cratera entra em colapso, e com a sucessão de várias estações da chuva, a cratera enche de água e forma uma caldeira.
Ilhas - São relevos resultantes da acumulação de pillow-lavas de várias erupções, quando o vulcão passa a ser aéreo.
 
Fumarolas - Fumarolas quentes - emissões de vapor de água a altas temperaturas; Sulfataras -  emissões de vapores de água e enxofre; Mofetas - emissões de vapor de água e de dióxido de carbono.

 

Nascentes Termais

Disjunção Prismática -  Basalto ao arrefecer na chaminé e no cone vulcânico fractura-se em prismas hexagonais (quase perfeitos). Com a erosão do cone vulcânicos os prismas aparecem à superfície e vão sofrer erosão. Com o tempo estes prismas arredondam as suas arestas e vértices e originam uma espécie de tubos que fazem lembrar órgãos de igreja.
 

Dunas


Dunas do Deserto - Os grãos que constituem este tipo de dunas são pequenos e baços, devido à acção do vento que transporta os finos grãos que chocam uns com os outros. As dunas deslocam-se na direcção do vento. 



Dunas do Litoral - São rochas detríticas móveis. São muito diferentes das do deserto. Os vegetais e ervas ajudam a fixá-la.






Modelado Cársico



 
Calcário - Rocha sedimentar quimiogénica que se forma por precipitação de carbonato de cálcio. é assim que se formam as grutas. As diáclases do calcário são formadas por alívio de pressão, ficando com um aspecto rendilhado, resultante da erosão do calcário.

Estalagmite - formação que cresce da base da galeria para cima. as gotas que caem do tecto da gruta trazem ainda algum carbonato de cálcio e depositam-no na base da galeria.
 
Estalactite -formação que cresce do tecto da galeria para baixo. As gotas dissolvem o carbonato de cálcio e transportam-no. Assim que a gota de água encontra um obstáculo, por acção da força da gravidade, cai e larga o carbonato de cálcio, formando a estalactite.
 
 Dolinas - Depressões pouco profundas, o fundo é revestido de um solo argiloso de cor avermelhada (Terra Rossa) resultante da acumulação das impurezas dos calcários não dissolvidas pela acção da água da chuva.

 Coluna - formação que resulta da junção de uma estalactite com uma estalagmite.

Galeria -
formação que resulta da dissolução da base da camada calcária (horizontal)
Polje - Depressão de grandes dimensões, com a característica de encher durante o Inverno e secar durante o Verão.

Poço - formação que resulta da dissolução da diáclase da camada calcária (vertical), se tiver comunicação com a superfície trata-se de um Algar.
 
Uvala - Depressão resultante da junção de dolinas.  
Coluna - formação que resulta da junção de uma estalactite com uma estalagmite.
 
Campo de Lápias - Formas rendilhadas em  que as rochas calcárias apresentam formas muito diversas resultantes da sua dissolução diferenciada.

Rio subterrâneo -
Nas grutas existe sempre um rio subterrâneo que resulta da acumulação da água que se infiltra na gruta. O rio irá originar uma nascente (local por onde a água aparece à superfície).
Marmita de Gigante - Desgaste de pequenas rochas levadas pelo rio, escavando o seu leito, arredondando-as e formando-as.


9ºano


Teias e cadeias alimentares

























Teia alimentar:
-Quando duas ou mais cadeias se cruzam num ecossistema 

Cadeia alimentar:
-É uma sequência de seres vivos, na qual uns comem aqueles que os antecedem na cadeia, antes de serem comidos, por aqueles que os seguem.
A cadeia mostra a transferência de matéria e energia, por meio de uma série de organismos.

Estes seres podem ser:
*Consumidores: Ser orgânico que come outros seres orgânicos.
        -Consumidores Primários: São os organismo que comem os produtores
        -Consumidores secundários: alimentam-se dos consumidores primários
        -Consumidores terciários: São os consumidores maiores que se alimentam de carnívoros menores.
*Produtores: Seres que transformam matéria inorgânica em orgânica.
*Descompositores: ser que transforma matéria orgânica em matéria inorgânica.

Nivel Trofico:
-Nível trófico é a forma que cada ser, obtém alimento num eco-sistema.
    Ser autotrofico: ser que produz o seu próprio alimento - Produtores
    Ser hetrotrofico: seres que precisam de outros seres para se alimentar – consumidores e descompositores

Vitaminas

A- Bom funcionamento do corpo;
B- controla a utilização dos outros nutrientes;
C- regula o organismo e ajuda na cicatrização e infecções;
D- auxilia na absorção de sais minerais;
E- bom funcionamento dos sistemas; órgãos; rejuvenescimento da pele
K- coagulação do sangue;

CARÊNCIA - Avitaminoses
A- Xeroftalmia e atrasos no crescimento. 
B1- Beribéri, paralisia muscular. 
B2- Inflamação nos cantos da boca 
B3 ou PP- Pelagra, pele vermelha, perturbações nervosas. 
B6- Fadiga; lesões, cutânea; vómitos e vertigens
B12 – Anemia perniciosa
C- Escorbuto, os ossos degradam-se, gengivas sangram e os dentes caem. 
D- Raquitismo, deformações ósseas. 
E- Esterilidade e Anemia. 
K- Hemorragias.

Nutrientes (Funções)

Função principal:
Energéticas: Lípidos(calorifica) e glúcidos(motora)
Estruturais: Prótidos e Agua
Reguladoras: Sais minerais, vitaminas e Água

Função secundária:
Energéticas: Prótidos
Estruturais: Lípidos e 
glúcidos
Doenças por falta de nutrientes:
Kwashiorkor: é um tipo de doença causada por carência de Prótidos, normalmente aparece em crianças pequenas depois de pararem de mamar que leva ao atraso motor nas crianças, perturbações digestivas e alterações na pigmentação
.
Doenças por demasiados nutrientes:
Gota:
É a doença acusada por excesso de Prótidos,é uma doença reumatológica e inflamatória. É o aumento dos níveis de ácido úrico no sangue e é resultante da deposição de cristais de ácido úrico nos tecidos e articulações. 
É uma afecção comum, ocorre a mioria das vezes entre os 30-50 anos de idade, com predomínio do sexo masculino (95%). No sexo feminino ocorre geralmente após a menopausa.


Sais minerais

* Composição química: inorgânico


*Função principal: reguladora


*Função secundaria: Estrutural


* Moléculas: Ferro, Cálcio, Flúor, Cloro, Sódio, Iodo, Magnésio


*Doenças por carência:
Ferro: anemia
Cálcio: fraqueza óssea, caries e osteoporose
Flúor: Caries dentarias
Cloro: Falta de acido no estômago
Sódio: Falta de sal no corpo, problemas nas reacções bioquímica e nos
impulsos nervosos
Iodo: cretismo
Fraqueza muscular

*Doenças por excesso: 

Cálcio: Fraqueza óssea
Cloro: ulceras gástrica(excesso de acido no estômago)
Sódio: junto ao cloro provoca tensão arterial alta
Iodo, Magnésio, ferro e flúor não têm

*Particularidades: 

Ferro: constitui a hemoglobina
Cálcio: Constitui ossos e dentes
Flúor: esmalte dos dentes em conjunto com o cálcio
sódio: Regula os impulsos nervosos
Iodo regula a tiróide

*Alimentos:

Ferro: carne, espinafres
Cálcio: leite
Flúor: leite
Cloro: agua
Sódio: agua
Iodo: alimentos marinhos
Magnésio: alimentos marinhos



Valor calórico dos alimentos

Próttidos----------- 4kcal
Lípidos------------ 9kcal
Glucidos----------- 4kcal

1kcal -------------- 4,2kj

 Caloria- Quantidade de energia necessária para que 1 litro de água aumente um grau centígrado.



 A energia total diária divide-se em 4 parcelas:


Energia total diária é o metabolismo basal + energia gasta na função digestiva + energia gasta na manutenção da temperatura do corpo + energia gasta na actividade física.




Leis Alimentares
Quantidade- ingerir os nutrientes na quantidade necessária para satisfazer as nossas necessidades.Qualidade- ingerir de todos os nutrientes. 
Adequação- ingerir todos os nutrientes em quantidades adequadas à nossa actividade, à nossa saúde, sexo, idade. 
Harmonia- ingerir de todos os nutrientes na proporção da roda dos alimentos.



Roda dos alimentos
-É um símbolo em forma de círculo que se divide em segmentos de diferentes tamanhos que se designam por Grupos e que reúnem alimentos com propriedades nutricionais semelhantes, diz o que devemos comer e em que porções podemos ter uma alimentação saudáve

A nova Roda dos alimentos é composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária